2011
Ações que abrem fissuras no real em busca de novas possibilidades. Dilatam o tempo.
Dissolvem fronteiras entre permanências e fluxos. Traçam fios sobre situações preexistentes, enredando novos acontecimentos.
Espaço, público e intérpretes interagem, revelando pequenas brechas entre um e outro.
O espaço tem vida própria e está em constante mutação. Seus limites são porosos, portanto passíveis de fissuras por aqueles que nele habitam. Novas fronteiras, visíveis e invisíveis, são constantemente delimitadas.
A arquitetura existe porque o corpo está, porque a habita. Determina-se como o invólucro, a casca de um pulsante movimento interior, que é capaz até de desfazer os próprios limites e as espessuras do que o cerca.
FICHA TÉCNICA
Concepção e Direção: Ivan Bernardelli e Mônica Augusto
Intérpretes criadores: Jessica Moretto, Hélio Feitosa, Ivan Bernardelli, Marília Del Vecchio, Mônica Augusto e Alexandre Tripiciano
Fotografia: João Priolli